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Mostrando postagens de abril, 2012

Tentando fazer um conto

   Estou tendo que ler um livro de contos que meu professor (querido) de literatura nos passou, me interessei muito. Com explicações mais aprofundadas sobre os contos da obra, entendi que os contos (pelo menos os que se encontram no livro) são como nossas vidas: nem todas as situações por quais passamos tem um final concreto. Pensei muito sobre isso, o que me deu uma grande vontade de fazer um conto, baseado em "De Bowie" de Luisa Geisler. Enfim, comecemos então!                                                                         Bad Bon     "Ele já estava cansado, já estava farto daquele domingo chuvoso e frio da entrada do inverno, aquele que só Porto Alegre sabe proporcionar. Não sabia se voltariam pra casa, se iriam continuar naquele bar da CB onde sempre passavam os fins de ...

O futuro me pertense

   É um pouco coisa de jovem ficar tão preocupada com o futuro, na verdade, acho que herdei isso do meu pai. Droga! Não posso culpar a juventude. Estive durante tanto tempo despreocupada com coisas úteis e me enlouquecendo com coisas inúteis que, até hoje, não sei diferenciar o que pode ou não me proporcionar um futuro bom.   Muitos já me disseram que eu tenho que parar de pensar desse jeito, que as melhores coisas não são planejadas, que tenho que parar de fazer escolhas só pensando se vai me dar um retorno, mas, pra mim, é impossível. Até pouco tempo atrás, meu futuro parecia brilhante, hoje não tenho tanta certeza e posso provar que ele não é tão luminoso quanto eu sonhava. Mas não perco a esperança, talvez um dia tudo melhore e tudo tome um rumo bom, diferente e prospero. Não, isso não é um discurso típico de Ano Novo. Não há mais o que fazer a não ser esperar e tentar arrumar tudo o que está bagunçado.   Não posso perder as esperanças, tenho que cont...

Meu Caos

    Sentir-se sozinha é um algo simplesmente solto e aleatório, que pode chegar a qualquer momento.  Me sinto assim.  As vezes, torço pra que alguém perceba a solidão em meus olhos e me de um abraço sem palavras, que só o gesto signifique mais do que um discurso de conforto - que muitas vezes pode não adiantar. Eu vejo um pouco de cura em cada um, se eu pudesse juntar tudo, um minimo de cada pessoa, algo que não faça falta, eu poderia me curar.  Esse mínimo é o abraço. Venho me sentindo infeliz durante tanto tempo, nada satisfaz minha vontade que nem ao menos sei qual é. É triste você se ver de fora de planos, vidas, pensamentos, ser insignificante. Não imagina o quão grande é minha vontade de receber um abraço qualquer, de conforto, e as vezes, não só um abraço, quem sabe um abraço especifico? Como seria bom.      É um ato tão simples, singelo, e muito importante para corações pobres. Pobres corações, que sofrem. Quer dizer, levo em conta q...

Um dia pra sonhar

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   Não sei se sou só eu, mas quem nunca adorou ver uma cena de aeroporto num filme de comédia romântica, onde o cara sai correndo atrás da menina, ou depois de muito tempo viajando, um casal se encontra e depois tem aquele "feliz pra sempre"?! Sei lá, não sou romântica, pelo menos não demonstro, mas admito que sofro de aflição quando vejo cenas assim.    Hoje, presenciei um cenário digno de um filme emocionante. Minha sobrinha estava chagando pra fazer uma visita, e ficamos pelo aeroporto. Até então, algo perfeitamente comum, mas estava tudo tão mágico, via pessoas se reencontrando, sorrisos em todos os rostos, em alguns até lágrimas. Ficava em meu devaneio enquanto via aquelas cenas na minha frente, sem contar a lua espetacular que estava nascendo lá pelas 6 da tarde, imaginando um encontro desses onde eu estaria envolvida.     Sim, bobo da minha parte, mas tente se colocar no lugar dos mocinhos do filme de comédia romântica e me diga que ...