O futuro me pertense

   É um pouco coisa de jovem ficar tão preocupada com o futuro, na verdade, acho que herdei isso do meu pai. Droga! Não posso culpar a juventude. Estive durante tanto tempo despreocupada com coisas úteis e me enlouquecendo com coisas inúteis que, até hoje, não sei diferenciar o que pode ou não me proporcionar um futuro bom.
  Muitos já me disseram que eu tenho que parar de pensar desse jeito, que as melhores coisas não são planejadas, que tenho que parar de fazer escolhas só pensando se vai me dar um retorno, mas, pra mim, é impossível. Até pouco tempo atrás, meu futuro parecia brilhante, hoje não tenho tanta certeza e posso provar que ele não é tão luminoso quanto eu sonhava. Mas não perco a esperança, talvez um dia tudo melhore e tudo tome um rumo bom, diferente e prospero. Não, isso não é um discurso típico de Ano Novo. Não há mais o que fazer a não ser esperar e tentar arrumar tudo o que está bagunçado.
  Não posso perder as esperanças, tenho que continuar sonhadora, tenho que me manter em pé, enfrentando as tempestades, os ventos fortes, ondas gigantes, e "não" como resposta - que talvez seja o pior dos desafios. Mente inquieta. Devaneios necessários.
                                             Dry
                                             Reality
                                             Enters
                                             Always in
                                             My
                                             Emotional
                                             River
   Foi um acrostico que fiz na parede do meu quarto, ao lado da minha cama. O que era apenas um enfeite aleatório, se tornou algo mais.

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