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Mostrando postagens de dezembro, 2013

O 'reabandono' do cachorro abandonado

     O amor alheio me enjoa. O amor por mim não existe. O amor que me dão não sei aceitar.      Eu não nasci para vive-lo, nasci para senti-lo das mais diversas formas, arrecadando as dores mais absurdas. ***      No deserto não existem lágrimas, elas evaporam antes de chegarem nas suas bochechas, mas isso não significa que o povo Médio não sente tristeza.      Minha intenção não é te prender às sete chaves, te prender num mundo que não vale a pena, quero que siga por diferentes estradas, diferentes mundos. Eu continuarei aqui, no mundo que tu desprezas, mas estarei. As coisas por aqui mudariam caso você partisse, eu me tornaria o que ninguém jamais esperou, e você também. Sua volta seria apenas um evento transtornado, confuso, como se o passado voltasse e estivesse diferente. Poderíamos tentar revive-lo, mas acredito que não daria certo.      O que me deixa triste não é sua possível partida (ainda remota...

Eu não fiz o que eu achava certo

       E eu volto à estaca zero. Aquele meu verdadeiro poder de afastar as pessoas em segundos nunca me deixará. Eu organizo todo um lar dentro de mim pra uma pessoa e eu mesmo o desfaço, jogo tudo pela janela do 10º andar e ainda espero que tudo continue intacto. Não, Bibiana, não vai ficar intacto. Eu lamento mais por essas minhas atitudes do que quem sofreu ela. As infelicidades de uma mente tão confusa que sofre mudanças constantemente, que a cada mês recebe algum fenômeno da natureza forte, se transformam em palavras não ditas. Ou seja: constroem esse blog. O que eu esperava dele? Compreensão? Um belo sorriso no rosto ao me ver de novo? Palavras doces? Cai na real, encara a realidade, eu. Nunca vou aprender? Tá certo que eu não o amava, que eu não fui a mais justa da dupla dinâmica, mas o que eu sinto por aquele menino homem não existe definição, não existe padrão. Eu não sei o nome. Talvez por eu não ter descobrido o nome eu causei toda essa confusão.

Ruínas dos tempos

Queria ser livre como o vento Mas nem o vento aparece no verão Sua mente é a prisão mais fria E ele é o único presidiário Mas nem a viagem mais longa A mochila mais pesada A paisagem mais bonita Pode te tirar disso Você estará numa prisão se sua mente não se libertar Se liberte do passado que te assombra Dos objetos que se acumulam Da escuridão da sua casa Do medo da jaula Se sua vontade é quebrar alguma coisa, Quebre Mas tenha a coragem de consertar depois Senão seu mundo se torna ruínas Nem sempre os ciclos conseguem ser fechados E temos que aprender a seguir sem isso

Você tem 1 mensagem não lida

oieeeem no momento vc está aqui na meu quarto sentado no chão olhando pro teto e eu queria dizer que eu gosto muito de tá perto de ti, eu me sinto bem isso é bom não queria que tu fosse embora agora, mas tá tarde, é quase 23h podia ficar pra sempre aqui e eu não ia me importar agora, eu vou me levantar da cadeira e vou te levar lá embaixo. manda um oi pra Meg

Dica musical de hoje

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Acostumar - Marcelo Camelo Toque Dela (2011) (clique aqui para ler a letra)

O que posso dizer?

Me deixa feliz até quando não está aqui Me faz acreditar em mim mais do que eu Sinto que sou uma pessoa melhor Em meio de tanta maldade, Foi quase como achar "a luz no fim do túnel" A cada dia quero deixá-lo mais certo De que eu não fui mais um erro Toda aquela insegurança praticamente sumiu Era névoa densa e agora o dia está lindo Eu vejo o mundo com outras cores Meus olhos mudam de expressão Não sei se já consigo te chamar de meu bem Não estou certa se já te amo São poucos dias e muita coisa para se pensar Mas meu rosto se desmancha e se reconstrói assim que ouço suas carícias Essa noite, eu quero ver o sol nascer Nessa manhã, eu quero ver a Lua nascer Não importa os fins, apenas os começos Com um beijo no rosto já me dá um sopro no estômago E eu, sempre sem jeito, ainda procuro o melhor trejeito e o jeito De te mostrar meu amor, de te mostrar o futuro com um olhar E sem palavras, eu peço pra que você fique Fique com a sua loucura, com suas angú...

Sem inspiração até para continuar falando sobre um assunto só

         Eu não tenho mais inspiração. Meu combustível era a tristeza que tinha nos meus dias, nas minhas tardes e noites, e agora elas já foram. Logo, perdi a inspiração. Palavras agora tem de serem muito bem pensadas, planejadas, não saem mais com a facilidade de antes. Meu maior infortúnio hoje seria minha cólica. Qual o sentido se escrever um poema sentimental sobre cólica? Enfim, parece mesmo que só dor de amor me dá inspiração para escrever e continuar vivendo com força. Agora, quando o amor já não é mais uma dor, a inspiração desaparece e viver é leve. Quem esbanja o amor que tem acaba se expondo demais, promove um produto que não quer vender e pode acabar perdendo fácil. Não sei, nunca vi muito sentindo em se gabar por ter alguém ao seu lado. É saudável isso? Não dá pra simplesmente ser feliz ao lado desse alguém e só esse saber que é bem valorizado? É, talvez não. Pode ser algo meu. Quando eu ficava falando muito sobre o que estava acontecendo na minha ...

Isso é paz de espírito?

        Nunca me senti tão eu e tão bonita ao mesmo tempo. Leve. Então, depois de tanto chorar, eu sorri. E ri com vontade. Parei de questionar a existência de um destino. Apesar da desigualdade, somos iguais. Não sei o que sinto por ele, mas sei que é bom. Me passa uma paz impagável. É fácil viver sem ele, mas é mais fácil ainda com. Em passos pequenos, leves e lentos, observamos o caminho que temos pela frente. Não sabemos se esse caminho é curto, mas nosso ritmo fará ele ser aproveitado até o último segundo. Bom, essa é a minha visão.         Dar certo: algo que eu nunca experimentei na minha vida, algo novo, que nunca aconteceu. Mas, me parece bom.