A cada dia tenho mais vontade de me despedir deste mundo, podre, sujo, cheio de monstros por todos os lados, vejo cada um se tornando um psicopata em potencial, decidindo a vida de outras pessoas sem ao menos pensar em como é estar em sua pele.
Eu sinto muito a todos que se esforçaram por mim, tentaram me reanimar, não sintam que foi tudo em vão, eu realmente tentei levar em consideração, mas não deu. Eu precisei muito mais de vocês do que dos remédios.
Eu queria ter a coragem de realmente ir embora, porque eu acho que tive uma vida boa, feliz conforme o possível, e de certa forma não queria desperdiçar o passado. Se é que isso é possível. Mas, não tenho mais vontade de viver acordada, no mundo dos meus pesadelos, não tenho mais vontade de conviver com as pessoas. De repente, tudo virou desinteressante, inconclusivo, sem sentido. Sofremos tanto, deixamos um poder falso subir nossas cabeças, mas a verdade é que só somos bolotas de carne e osso, nada mais que isso. Então, pra que tudo isso? Eu não sou nada de especial. Nada. É tudo uma fantasia. Talvez eu seja especial pra minha mãe, unicamente. Hoje noto que ela é a única coisa que tenho de especial na minha vida inútil.
Aos poucos eu estou me despedindo, das músicas que gostava, das roupas que vestia, das coisas que fazia, do que gostava de comer. Lentamente, em silencio, estou aceitando meu destino, aceitando minha condição mental, que não me dá grande futuro. Ou vou acabar morta, ou internada. Essa é minha perspectiva de vida.
Eu sinto muito a todos que se esforçaram por mim, tentaram me reanimar, não sintam que foi tudo em vão, eu realmente tentei levar em consideração, mas não deu. Eu precisei muito mais de vocês do que dos remédios.
Eu queria ter a coragem de realmente ir embora, porque eu acho que tive uma vida boa, feliz conforme o possível, e de certa forma não queria desperdiçar o passado. Se é que isso é possível. Mas, não tenho mais vontade de viver acordada, no mundo dos meus pesadelos, não tenho mais vontade de conviver com as pessoas. De repente, tudo virou desinteressante, inconclusivo, sem sentido. Sofremos tanto, deixamos um poder falso subir nossas cabeças, mas a verdade é que só somos bolotas de carne e osso, nada mais que isso. Então, pra que tudo isso? Eu não sou nada de especial. Nada. É tudo uma fantasia. Talvez eu seja especial pra minha mãe, unicamente. Hoje noto que ela é a única coisa que tenho de especial na minha vida inútil.
Aos poucos eu estou me despedindo, das músicas que gostava, das roupas que vestia, das coisas que fazia, do que gostava de comer. Lentamente, em silencio, estou aceitando meu destino, aceitando minha condição mental, que não me dá grande futuro. Ou vou acabar morta, ou internada. Essa é minha perspectiva de vida.
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