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Mostrando postagens de março, 2015

Inside of love

É como se eu estivesse voltando ao meu estado normal O estado de espirito que tenho na minha essência Que é imutável, porém pode ser inibido Queria passar horas e horas a fio Conversando e sorrindo Sobre qualquer coisa que venha a tona Eu quero saber qualquer coisa Quero saber tudo O que perdi, o que não vi Por favor, me mostre seu mundo E deixe eu entrar para complementar Para agregar uma história à sua história Eu quero saber como é aí Tivemos momentos bons de lembrar Ainda sorrio quando lembro de alguma bobagem Em alguns momentos, acho isso tão errado Mas também parece dar tão certo E se eu tentar? E dane-se se não der Eu quero experimentar como é aí dentro Dentro do seu coração Meus dias estão um pouco chatos e vagos Deitada logo depois que você vai dormir Penso se estou errada, precipitada Mas não consigo parar, isso anda um pouco mais forte que eu

A morte de uma criança

Momentos vem e vão E mais rápido do que uma bala Atravessam nossas cabeças Mas não deixam vestígios visíveis Temos que aguentar os danos Sozinhos Tentando arranjar companhia Mas que não existe Seguimos nossas vidas solitárias Com esperança de que alguém morrerá conosco Mas, mesmo assim, não fará diferença O nosso fim é um breu Tento não pensar nisso todos os dias Mas quando deito minha cabeça Não consigo superar os fatos Tenho que recorrer aos braços de minha mãe Toda via, à quem vou recorrer quando ela também tiver cumprido seu dever? Penso nisso desde meus 11 anos Todos os dias E não consigo ignorar Pois vi a morte passar por mim de repente Não tive tempo de amadurecer De crescer Para entender melhor Simplesmente ela não pensa no redor

When I'm back in town

Eu olho para as luzes da cidade E ainda volto ao mesmo lugar onde parei Onde parei de pensar no que não devia Mas volto. Ainda não sei porque Mas algo chama você E você não ouve, E eu ouço de longe Eu volto a mesma cidade Eu volto aos mesmos sonhos de garota Onde o herói morava ao lado Onde o sonho era grande Maior do que meu medo Corajosa era eu Orgulho de mim mesma Que via em sua frente o seu futuro ideal Mas que conseguia se manter paciente Eu nada quero me meter Mas algo chama você E você não vê Talvez por medo de se perder Talvez por medo de chegar Acho que eu ainda estou aqui Uma parte de mim, ao menos Espera pelo dia que seus sonhos ainda serão realidade Em que o som de uma surdina seja o meu chamado Dai saberei como é viver um sonho adolescente e ainda presente bem no fundo de mim

Tempos verbais

É querendo poder ter a chance Mais uma vez sentir a presença Do silêncio constrangedor De duas almas que se prendem em si Eu não sei o que aconteceu tempos atrás Eramos jovens Talvez tão jovens que não soubemos onde Nosso discernimento foi parar Parou, mas voltou rápido, Porém eu continuei a crescer Para chegar a possível nova corrida Corrida que deveras nos dá boca seca, que cansa Mas um dia chegamos lá Ou esperamos para ver Porque o querer não é singular Depende também da terceira pessoa do singular.  Nosso passado foi um pretérito imperfeito Reso para que tudo, na verdade, seja um pretérito perfeito composto