O nome dele era Oliver Tate

Podia ser taxado como estranho
Ou simplesmente normal demais
Mas algo encantava a ela
E ela tinha um magnetismo
(se isso for possível)

Dois seres não sentimentais
Que poderiam ser frios
Mais do que sua própria cidade
Porém, eram profundos,
Também obscuros
De uma forma mórbida,
Mas se quebravam constantemente
Rompiam suas próprias barreiras

A verdade era que ele não tinha opinião
Deixava que dissessem o que devia fazer
Tinha experimentado de tudo para se descobrir
Não obteve sucesso nenhuma das vezes
O que diabos ele queria com alguém
Que não tinha nem dó de queimar seu cachorro morto?

Na verdade, a única coisa que ele sabia
Era a profundidade do oceano
Logo, sabia a profundidade da depressão do seu pai
Homem que muito se parecia com ele

Preferia viver uma realidade inventada
Onde todos o amavam
Tinha a ideia de que ninguém no mundo é único
Que isso é só uma palhaçada inventada
Um motivo para levantarmos da cama de bom humor

Não deixa de estar certo
Ou errado
Crises existenciais servem pra alguma coisa, afinal
Besteiras adolescentes fazem crescer

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