Cartas para ninguém

                        As cartas de amor mais ridículas, porém mais verdadeiras, são aquelas espontâneas que saem em dias comuns onde a saudade bate. Mas eu tive um pensamento que me pareceu lógico: o que tivemos não foi espontâneo, não foi banal e nem tão normal, então, por que escrever tal carta tão clichê? Eu quero que leias coisas bonitas, que façam profundo sentido, com um sentimento também racional (se isso é possível). Eu também não sei como se faz uma carta de amor, se começamos dizendo "olá" ou "eu te amo" imediatamente, se perguntamos como o outro está ou se só nos preocupamos com nosso sentimento sendo expressado.
                       Não sei porque me preocupo tanto com essas cartas se na prática eu não funciono, acho que não sei expressar muitas vezes o que sinto, penso demais e ajo de menos. Enfim, mas eu quero tentar te escrever uma carta dessas e um dia entregar de uma forma diferente, não usual, talvez inesperada.
                 
P.S.: por favor, R.E.M., me ajude como The Smiths e me traga inspiração.

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