Sem nome

Me chamam de irresponsável
Mas me deixam responsável por seus atos
Muitos deles abstratos
Que mal posso definir

Realmente me encontro acabada
Atirada em algum canto às vezes
Não exteriorizam o valor que dão
E nem farão isso

À beira de um ataque
Nada me sasseia
Nem a sede
Nem a fome

Procurando por valorização
Mendigo um olhar agradecido
Mas em trancos e barrancos
Eu acabo esquecendo da auto-valorização

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