Verônica
Sempre achei que meu nome tinha alguma ligação com a cidade de Verona, cidade de Julieta, Julieta que foi inventada por Shakespeare, que era escritor, escritor cujos livros nunca li. Admito que nunca me interessaram muito, mas já li algumas páginas da peça de Romeu e Julieta. Bom, isso não vem ao caso.
Como Julieta, eu acreditei no amor, mas o bacana (pra ela) é que ela acreditou num amor real - apesar de eu achar loucura se matar por um homem. Não sei se é os tempos em que estamos vivendo que são diferentes e reais, mas o amor já é tratado como algo fantasioso. Talvez até seja, mas acho que ninguém sente fantasia, mas vê ou imagina. Não sei também se o que estou falando faz algum sentido, pra mim sim. Enfim, eu ainda acredito em amor, mas não como eu acreditava. Antes eu achava que só conseguiria beijar alguém que eu tivesse gostando, quase amando, e hoje, digamos, eu sou hipócrita. Ainda acredito que as coisas tem momentos certos para acontecerem por mais errados que sejam os momentos (ou as coisas). Porém, não acredito mais no "não era pra ser" ou no "era pra ser", tudo acontece em reflexo de nossos atos, não existe uma mão lá em cima que nos coordena como marionetes. Não acredito mais em fada madrinha ou padrinhos mágicos, mas agora eu acredito em mim e nos poderes que tenho. Não acredito em santos ou em algo do tipo, todavia aprendi a respeitar e acreditar na Lua (não sei o exato motivo, só sei que ela me atende quando eu preciso).
Eu tenho um caminho imenso pela frente, não vou encontrar o verdadeiro amor amanhã, ainda terá muitos "amores da minha vida" na minha vida. Basta eu defini-los como únicos, porque de fato todos são. Dentro da efetiva vida temos várias outras vidas, mudamos de hábitos, ideias, lugares, paixões, logo tendo várias vidas dentro de uma só. Quem sabe eu dê a sorte de encontrar alguém que gosto muito em qualquer esquina da cidade um dia, ou encontrar no ônibus à caminho do trabalho ou da aula. O acaso é a melhor surpresa, o melhor acontecimento. O que acontece por acaso nos deixa feliz, nos deixa nos sentindo vivos, libertos, fora da realidade. Eu ainda quero fazer muitas coisas, acreditar muito nos meus sonhos, encontrar os amores da minha vida, e me encontrar.
A propósito, meu nome não é Verônica, mas um dia me disseram eu que tinha cara de Verônica.
Como Julieta, eu acreditei no amor, mas o bacana (pra ela) é que ela acreditou num amor real - apesar de eu achar loucura se matar por um homem. Não sei se é os tempos em que estamos vivendo que são diferentes e reais, mas o amor já é tratado como algo fantasioso. Talvez até seja, mas acho que ninguém sente fantasia, mas vê ou imagina. Não sei também se o que estou falando faz algum sentido, pra mim sim. Enfim, eu ainda acredito em amor, mas não como eu acreditava. Antes eu achava que só conseguiria beijar alguém que eu tivesse gostando, quase amando, e hoje, digamos, eu sou hipócrita. Ainda acredito que as coisas tem momentos certos para acontecerem por mais errados que sejam os momentos (ou as coisas). Porém, não acredito mais no "não era pra ser" ou no "era pra ser", tudo acontece em reflexo de nossos atos, não existe uma mão lá em cima que nos coordena como marionetes. Não acredito mais em fada madrinha ou padrinhos mágicos, mas agora eu acredito em mim e nos poderes que tenho. Não acredito em santos ou em algo do tipo, todavia aprendi a respeitar e acreditar na Lua (não sei o exato motivo, só sei que ela me atende quando eu preciso).
Eu tenho um caminho imenso pela frente, não vou encontrar o verdadeiro amor amanhã, ainda terá muitos "amores da minha vida" na minha vida. Basta eu defini-los como únicos, porque de fato todos são. Dentro da efetiva vida temos várias outras vidas, mudamos de hábitos, ideias, lugares, paixões, logo tendo várias vidas dentro de uma só. Quem sabe eu dê a sorte de encontrar alguém que gosto muito em qualquer esquina da cidade um dia, ou encontrar no ônibus à caminho do trabalho ou da aula. O acaso é a melhor surpresa, o melhor acontecimento. O que acontece por acaso nos deixa feliz, nos deixa nos sentindo vivos, libertos, fora da realidade. Eu ainda quero fazer muitas coisas, acreditar muito nos meus sonhos, encontrar os amores da minha vida, e me encontrar.
A propósito, meu nome não é Verônica, mas um dia me disseram eu que tinha cara de Verônica.
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