Uma poesia no dia da poesia

Que coisa clichê
Eu fazendo poesia
Sobre o que se passa na tevê

Como se poesia precisasse ter nome
Pois suas palavras são simples
À procura disso, a ideia some

Eu estava com medo
Medo do que?
De viver?

Quiçá sim
Tenho medo que um dia
Tu penses direito e fujas de mim

Outros olhos te comem vivo
Sei o que pensam
Seu rostinho bonito vira um breve aperitivo

É outra coisa que temo:
Não conseguir me segurar
E perder a razão

Mas do que seria feito meu amor?
Lata, músculo, papelão...
Perceba então que minha insonia não é em vão

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