Admita, somos mobrálicos!

   O que eu sinto não é amor, até porque me acho jovem demais pra entender esse tipo de sentimento. O que eu sinto não é ódio, e minha razão é idêntica à do amor. Não tem como eu ter ambos, pois são muito fortes, e eu sou tão pequena perante um Universo. Aliás, todos somos. E é tão engraçado o fato de nos sentirmos tão grandes a ponto de pensarmos que o mundo tem que respeitar nossa vontade e nossa liberdade - que também não é grande coisa. Vivemos num sistema, por favor! -. Chega de rodeios desnecessários, vamos chegar logo onde importa.
   É tão estranho o que sinto, por um momento eu te adoro, por outro, não consigo acreditar na sua cara de pau! Ao mesmo tempo que acho que não daria certo, queria participar da sua vida, conhecer o seu eu e o que há por trás daquele corpo. Ao mesmo tempo que quero uma ação, fico assustada quando noto algo diferente. É amigo, deveria ter analisado mais antes de tomar uma decisão, agora ganhou uma louca na sua vida. Ah, e não esqueça que, por mais que você tente ignorar, não vai adiantar como imagina.
    Eu tento negar tudo o que está acontecendo em minha volta, mas é quase impossível. Em um dia, você conseguiu se tornar uma pessoa mais que marcante na minha trajetória. Não tenho certeza se tu reconheces isso, se tu tens noção do passo que tu me ajudou a dar. Pessoalmente: intimidades de amigos de infância; por outros meios: completos desconhecidos - e ainda querem que eu seja tolerante, que tenho que tentar entende-lo -. Só digo uma coisa: É impossível entender aquele cara!
     Porém, não é fácil de me entender, eu quero e não quero, eu vou mas não vou, é sim, mas é não. Ambos "mobrálicos". É, me parece que somos perfeitos um pro outro, só falta cada um se dar conta disso. E então, volto a ouvir Foo Fighters...

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