(4) Years Of Summer
Na realidade, eu sabia onde isso ia parar. Por um momento cheguei a pensar que Summer mudaria de ideia, que ela se renderia à aquela vontade de não querer um relacionamento sério com alguém. Eu estava errado. Talvez eu não esteja preparado para enfrentar certos desafios com ela, ou viver algumas coisas que estariam subjetivas a acontecer, e nem ela comigo. Talvez aquilo não era amor, pode ter sido fascinação, paixão momentânea que acabou assim que nossos lábios se tocaram, naquele momento a curiosidade e a magia passou.
Ficava frustrado quando não recebia o olhar dela, hoje eu que não olho mais para ela. Sabe o que mais? Eu virei a Summer da história.
Bom, eu não tenho mais certeza dos meus atos. Toda noite, tenho vontade de escutar aquelas músicas que te fazem viajar, se perder em pesamentos profundos, pensando em como chegamos nesse porto cheio de navios naufragados e quebrados. Seguimos a busca incansável de vencer, acertar, e a nossa gana é tão forte que não aceitamos muito bem quando perdemos e erramos. São partes que não podemos deixar de lado, afinal, alguém nos disse que é assim que aprendemos, não é mesmo?
Não podia acreditar em mim mesma quando percebi que eu era a sem coração, que eu que o deixei inseguro, e o pior: eu estava exigindo coisas de alguém que já tinha dado tudo de si. Que cabeça a minha! Passei quatro anos da minha vida com essa pessoa maravilhosa de personalidade forte, olhos intensos e dissimulados, risada contagiante, piadas fracas e sem senso de humor do meu lado, e nem se quer percebi a importância que ela tinha.
Quem sabe, de alguma forma, nós não fomos feitos para compartilhar nossa vida de forma tão intima, e sim como bons e velhos amigos, melhores amigos. Eu me sinto preparada para isso, mas não tenho plena certeza de que ele esteja. Depois de tantas burradas que fiz, ele deve ter se apaixonado por mim numa dessas. Posso estar errada, posso estar certa... Enfim, o tempo pode responder. Vou tentar me manter calma até lá. Vamos ver até onde essa história vai sem que eu diga alguma palavra comprometedora e que finalize um futuro.
Ficava frustrado quando não recebia o olhar dela, hoje eu que não olho mais para ela. Sabe o que mais? Eu virei a Summer da história.
Bom, eu não tenho mais certeza dos meus atos. Toda noite, tenho vontade de escutar aquelas músicas que te fazem viajar, se perder em pesamentos profundos, pensando em como chegamos nesse porto cheio de navios naufragados e quebrados. Seguimos a busca incansável de vencer, acertar, e a nossa gana é tão forte que não aceitamos muito bem quando perdemos e erramos. São partes que não podemos deixar de lado, afinal, alguém nos disse que é assim que aprendemos, não é mesmo?
Não podia acreditar em mim mesma quando percebi que eu era a sem coração, que eu que o deixei inseguro, e o pior: eu estava exigindo coisas de alguém que já tinha dado tudo de si. Que cabeça a minha! Passei quatro anos da minha vida com essa pessoa maravilhosa de personalidade forte, olhos intensos e dissimulados, risada contagiante, piadas fracas e sem senso de humor do meu lado, e nem se quer percebi a importância que ela tinha.
Quem sabe, de alguma forma, nós não fomos feitos para compartilhar nossa vida de forma tão intima, e sim como bons e velhos amigos, melhores amigos. Eu me sinto preparada para isso, mas não tenho plena certeza de que ele esteja. Depois de tantas burradas que fiz, ele deve ter se apaixonado por mim numa dessas. Posso estar errada, posso estar certa... Enfim, o tempo pode responder. Vou tentar me manter calma até lá. Vamos ver até onde essa história vai sem que eu diga alguma palavra comprometedora e que finalize um futuro.
Comentários
Postar um comentário